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Consequência do Hábito ou um Design Incontestável?

  • Foto do escritor: contato138773
    contato138773
  • 29 de mai.
  • 1 min de leitura

Percorremos o feed do Instagram e nos deparamos com uma publicação da Coca-Cola, a icônica marca de refrigerantes, revelando o seu novo logotipo.


Para nossa surpresa, a tipografia adotada é grotesca, ou, quem sabe, apenas convencional, se considerarmos que a tipografia atual da marca já é complexa e bastante estilizada.


Essa nova expressão visual, por fugir do padrão ao qual estamos habituados, provoca uma imediata estranheza. Mas será que essa reação se deve à excelência incontestável do design original, ou simplesmente ao fato de estarmos condicionados a associar a marca a sua identidade consolidada, fruto de décadas de comunicação coerente e repetitiva?


Um experimento curioso, concebido por Oleg Tarasov e publicado no Behance, ilustra essa questão ao recriar logotipos de marcas icônicas utilizando a famosa e odiosa Comic Sans.


O resultado? Uma dissonância visual que nos leva a refletir: a força dos logotipos está intrinsecamente em seu design ou é a nossa memória coletiva que confere prestígio? Em alguns casos, a nova tipografia não ficou completamente desagradável — mas soou inadequada, como um cantor interpretando uma canção desalinhada ao seu estilo.



Isso nos lembra que uma marca não vive pela estética. Ela se manifesta naquilo que sentimos ao interagir com suas representações. Talvez, mais do que um design genial, o que torna um logotipo memorável seja o tempo, a coerência na repetição da comunicação e a narrativa que ele explora nos seus pontos de contato.

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